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Fevereiro 14, 2023

HPV Care

O HPV ou Vírus do Papiloma Humano é uma doença sexualmente transmissível (DST) viral muito comum, responsável pelo aparecimento de condilomas e / ou pelo cancro do colo do útero – o 4º cancro mais frequente no mundo.

O HPV ou Vírus do Papiloma Humano é uma doença sexualmente transmissível (DST) viral muito comum, responsável pelo aparecimento de condilomas e / ou pelo cancro do colo do útero – o 4º cancro mais frequente no mundo.

Algumas curiosidades sobre o HPV:

  • Estima-se que 8 em 10 mulheres sexualmente ativas contraem a infeção pelo menos uma vez na vida, existindo um pico na incidência entre os 20 e os 30 anos de idade;
  • 50% das mulheres infetadas entra em contacto com um genótipo de “alto risco”;
  • Pessoas com um sistema imunitário particularmente vulnerável, estão mais expostas ao risco de contágio.

Foram identificados cerca de 200 tipos de HPV, sendo os genótipos 16 e 18 os principais responsáveis pelas lesões cervicais e tumores.

Grande parte das vezes, uma tipagem positiva para HPV, isto é, uma infeção pelo vírus HPV, não significa necessariamente o desenvolvimento de lesões ou cancro. Aliás, 90% das lesões induzidas pelo HPV regridem espontaneamente no prazo de 2 anos, graças ao sistema imunitário do hospedeiro. No entanto, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem evoluir para formas malignas e causar CANCRO. Este tem maior probabilidade de ocorrer, quando as consultas de rotina (citologias ou papanicolau) não são feitas com a frequência necessária. É recomendada uma visita anual ao ginecologista em mulheres sexualmente ativas e / ou na menopausa, podendo este período ter de ser ajustado em caso de lesão diagnosticada ou infeção detetada.

Existem 4 fatores que estão envolvidos na eliminação ou persistência da infeção por HPV e na sua capacidade de progredir para cancro cervical:

  1. Genótipo viral (isto é, se é de alto ou baixo grau):

Genótipos de baixo risco (HPV 6, 11) são responsáveis por lesões benignas, como alguns condilomas. Por outro lado, os genótipos de alto risco (HPV 16, 18) podem conduzir ao aparecimento de lesões pré-cancerosas e cancerosas nos 7 a 15 anos pós-infeção. Os genótipos HPV 16 e 18 são responsáveis por 60% das lesões de alto grau e por 70% dos cancros do colo do útero.

  1. O estado imunitário do hospedeiro representa a primeira defesa contra o HPV

Pacientes com sistema imunitário deficiente apresentam um alto risco de desenvolver lesões relacionadas com o HPV. Para além dos pacientes imunocomprometidos (ex: doentes oncológicos a fazer quimioterapia), qualquer pessoa numa situação particular (stress aumentado) pode experienciar uma redução nas suas defesas e uma suscetibilidade aumentada a infeções, incluindo infeções por HPV.

  1. A zona de transformação cervical é uma área de passagem entre 2 epitélios (epitélio glandular do endocérvix e o epitélio escamoso do exocérvix), por outras palavras, é a zona se passagem entre o canal vaginal e o útero, com células a passar por processos metaplásticos, isto é: quando um tipo celular se transforma noutro.

Durante a METAPLASIA, há células que se encontram constantemente em divisão e multiplicação, e, devido a isso, encontram-se mais expostas e também mais suscetíveis à integração pelo HPV.

Um cérvix bem epitelizado, saudável e com uma zona de transformação madura e de pequena extensão não oferece um ambiente favorável para a colonização pelo HPV e para a progressão da lesão cervical.

  1. O microbioma vaginal desempenha um papel importante na aquisição e persistência do HPV, assim como no desenvolvimento e progressão para cancro cervical.

Uma flora vaginal desequilibrada e / ou pouco diversificada contribui para a persistência da infeção por HPV e para a progressão da neoplasia intraepitelial para cancro cervical. Ou seja, uma flora vaginal otimizada, reduz o risco da aquisição e melhora a eliminação do HPV.

A Cantabria Labs lança HPVCare para a prevenção e tratamento coadjuvante das lesões induzidas pelo HPV.

Na prática clínica, apenas as lesões induzidas pelo HPV de alto grau (CIN2 e CIN3) são tratadas cirurgicamente. Sendo que, em todos os outros casos (lesões de baixo grau CIN1 ou apenas Papanicolau positivo), o estado da infeção por HPV é simplesmente monitorizada através de consultas de seguimento, o que muitas vezes pode mexer com a parte psicologia dos pacientes. O HPVcare representa uma NOVA ESTRATÉGIA TERAPÉUTICA para promover a eliminação do HPV e evitar o risco de progressão da infeção por HPV para cancro e pode ser utilizado em resposta a diagnóstico positivo para lesões de baixo e alto grau, reforçando o próprio sistema imunitário do hospedeiro e o epitélio cervical, assim como aportando um reforço positivo ao microbioma vaginal.

Em suma, o HPVCare, está indicado em todos os casos em que o tratamento cirúrgico não é necessário e o estado da infeção por HPV e das lesões por ele induzidas deve ser simplesmente monitorizado (pode também ser utilizado no caso de lesões de alto-grau após tratamento cirúrgico).

Possui uma formulação única contendo um ácido hialurónico de espectro completo que melhora a hidratação e elasticidade das mucosas assim como a cicatrização das mesmas; agentes acidificantes para otimizar o pH vaginal; citrato de zinco para cicatrizar e regenerar as lesões, e, ainda, o arabinogalactano que contribui para o reforço imunitário local.

HPVCare atua nos fatores modificáveis envolvidos na eliminação ou progressão do HPV (Sistema imunitário local, epitelização da zona de transformação, equilíbrio do microbioma vaginal).

HPVCare conta ainda com uma inovação no esquema terapêutico, trazendo a vantagem de uma única aplicação diária (1 óvulo vaginal, profundamente na vagina, à noite ao deitar) durante apenas 14 dias por mês, a começar no último dia da menstruação. Repetir por 3 meses consecutivos ou segundo a indicação do médico.

 

Cláudia Carvalho Araújo
Farmacêutica e Product Manager

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