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Janeiro 20, 2022

Fotoproteção oral

A radiação ultra-violeta (UV) produz efeitos sobre os seres humanos que, em parte, até podem ser benéficos mas numa proporção significativa são nocivos para a pele.

Fotoproteção Oral

A radiação ultra-violeta (UV) produz efeitos sobre os seres humanos que, em parte, até podem ser benéficos mas numa proporção significativa são nocivos para a pele.

Designa-se fotoproteção ao conjunto de medidas destinadas à proteção contra os efeitos da radiação UV, e que consistem fundamentalmente na adoção de hábitos de exposição solar em horários adequados e na utilização de protetores solares. Porém, também existem substâncias que podem contribuir para uma redução de algumas das consequências nefastas da radiação solar.


O que é a Fotoproteção oral?

A fotoproteção oral consiste numa de forma de fornecer à pele mecanismos de redução de alguns dos efeitos nocivos produzidos pela radiação UV, tais como o “stress oxidativo” e a inflamação após exposição solar.

Salienta-se porém que a fotoproteção oral não equivale nem substitui a utilização de protetor solar nem a adoção  de cuidados saudáveis no convívio com o sol.


Como funciona a fotoproteção oral?

A radiação UV conduz à lesão do DNA, desencadeia fenómenos inflamatórios e promove o fotoenvelhecimento e o desenvolvimento de tumores cutâneos. Alguns destes efeitos nefastos são resultantes do “stress oxidativo”, inflamação e alteração do DNA produzidos diretamente sobre as células da pele.

Substâncias como os Beta-carotenos, o licopeno, o extrato de Polypodium leucotomos, as xantinas e a vitamina D têm propriedades que podem reduzir ou contrariar parcialmente estes efeitos. No entanto, este mecanismo não atua na totalidade dos efeitos nefastos da radiação U.V. nem os elimina por completo.


Quem beneficia de realizar fotoproteção oral?

A fotoproteção oral é benéfica em particular nas pessoas que sofrem de reações de fotosensibilidade quando expostas à radiação solar, na medida em que as reduz significativamente. Existe também alguma evidência de que possa minimizar o desenvolvimento de manchas na face, conhecidas por melasma. Porém é preciso alertar que a fotoproteção oral não evita a queimadura solar – vulgarmente conhecido por escaldão.


Quais os riscos da fotoproteção oral?

Não existem riscos significativos, a menos que uma pessoa seja alérgica a algum dos seus constituintes (o que pode suceder com qualquer fármaco ou suplemento).

O principal risco é a sua utilização incorreta como tentativa de substituição do protetor solar ou a exposição solar excessiva e em horários errados, o que poderá conduzir a queimadura solar.

A fotoproteção oral é pois um complemento das medidas de fotoproteção, mas não um seu substituto.

Dra. Daniela Cunha
Dermatologista

Hospital CUF Descobertas

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